SINOPSE
Filme do cineasta sueco Roy Andersson, uma obra magistral que nos leva a um mundo onírico onde o banal e a História se cruzam. Um filme melancólico sobre a vida, o amor e a morte.Filme do cineasta sueco Roy Andersson ("Canções do Segundo Andar", "Tu, Que Vives", "Um Pombo Pousou num Ramo a Refletir na Existência"). Uma reflexão sobre a vida humana em toda a sua beleza e crueldade, o seu esplendor e a sua banalidade. Nela deambulamos, como que num sonho, suavemente conduzidos pela nossa narradora "Scheherazadesca". Momentos inconsequentes assumem o mesmo significado que eventos históricos: um casal flutua sobre uma cidade devastada pela guerra; um pai para à chuva, a caminho de uma festa de aniversário, para apertar os atacadores dos sapatos da filha; raparigas adolescentes dançam à porta de um café; um exército derrotado marcha para um campo de prisioneiros de guerra e um sacerdote questiona a sua fé. Simultaneamente uma ode e um lamento, o filme apresenta-nos um caleidoscópio de tudo o que é eternamente humano, uma história infinita da vulnerabilidade da existência. Tudo é reflexo da fragilidade humana. Tudo é, simultaneamente, trivial e grandioso. Filme vencedor do Leão de Prata no Festival de Veneza.